Benvindos a
IGREJA de NOSSA SENHORA do CARMO de FARO

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Altares da Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo

 

Altar-Mor

 

No cimo do Trono do Retábulo do Altar-mor

Nossa Senhora do Carmo

 

Lado direito em cima: São Telésforo, 8ª Papa.

Eleição ano 125, fim pontificado ano 136.

A celebração da missa do galo, Páscoa aos domingos, sete semanas de Quaresma antes da Páscoa e o cântico do Glória, normalmente são atribuídos ao seu pontificado.

São Telésforo é venerado pelos carmelitas como patrono, pois viveu como eremita no monte Carmelo. Está sepultado junto ao túmulo de S. Pedro.

 

Lado esquerdo em cima: São Dionísio, 25º Papa.

Eleição a 22 de Julho de 259, fim pontificado a 26 de Dezembro de 268.

Dionísio é o primeiro papa que não é listado como um mártir. Faleceu de morte natural. Está sepultado nas Catacumbas de São Calixto.

 

Lado esquerdo em baixo: Santo Elias, profeta.

(guia da Ordem Terceira do Carmo)

O seu nome significa “o meu Deus é Iavé” e o seu lema é: “Vive o Senhor, o Deus de Israel, em cuja presença eu estou” (1 Rs 17,1). Santa Teresa, a grande santa da Ordem Carmelita, reconhece no profeta Elias o fundador da Ordem. Elias aparece como o defensor intrépido da fé no Deus vivo, contra Acab, rei de Israel (874-853 a.C.). Elias é a figura do AT que abre o NT (cf. Lc 1,17), sendo a primeira figura bíblica com quem o próprio Jesus compara a sua actividade (cf. Lc 4,25 - 26). O lugar escolhido pelos primeiros carmelitas como residência é mencionado por S. Alberto: os eremitas vivem “junto à fonte” de Elias (cf. R [1]).

 

Lado direito em baixo: Santo Eliseu, profeta.

(guia da Ordem Terceira do Carmo)

O seu nome significa “Meu Deus é salvação”, profeta Bíblico. Era discípulo de Elias. Serviu a Elias durante algum tempo e, antes deste ter ascendido em direcção aos céus numa carruagem de fogo, Eliseu pediu-lhe "porção dobrada do espírito de Elias", isto é, uma porção dupla, que era devido a sua primogenitura como seguidor de Elias.

Foi dos profetas o que tem mais milagres registados na Bíblia.

 

Na parte de cima do Altar-mor está representada em pintura, Nossa Senhora a impor o escapulário a São Simão Stock.

 

No trono do Retábulo do Altar-mor, está no terceiro patamar uma ave chamada Pelicano. Representa Cristo que derramou o seu sangue por nós. O Pelicano dá de comer aos seus filhos e quando não tem comida para lhes dar, tira sangue do próprio peito para os alimentar. Assim foi Cristo, morreu por nós derramando seu sangue.

 

Altar de São José

Castíssimo esposo de Maria, Pai adoptivo de Jesus, descendente de David e Patriarca da Igreja Católica. Festa litúrgica: 19 de Março - solenidade de São José.

 

Virgem do Ó

Nossa Senhora do Ó é uma devoção mariana surgida em Espanha, remontando à época do X Concílio de Toledo. Devido facto de, nas vésperas, se proferirem as antífonas maiores, iniciadas pela exclamação (ou suspiro) “Oh!”, o povo teria passado a denominar essa solenidade como Nossa Senhora do Ó.

 

São João da Cruz

Reformador da Ordem Carmelita, segmento masculino.

São João da Cruz, figura entre os mestres da teologia mística. Escreveu as seguintes obras: “A Subida ao Carmelo” -  “A Noite Escura da Alma” -  “Cântico Espiritual Entre a Alma e o Cristo” – “A Viva Chama de Amor”  e “Os Espinhos do Espírito”.   São obras clássicas que lhe merecem o título de Doutor da Igreja, com que Pio XI o distinguiu em 24 de Agosto de 1926.

 

Altar de São Simão Stock

Fundador da Irmandade do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo.

Sendo devotíssimo a Maria Santíssima, desejava obter da Rainha celestial um penhor visível de sua benevolência e maternal protecção. Foi aos 16 de Julho de 1251 que, estando em oração fervorosa, a renovar o pedido, Nossa Senhora se dignou aparecer-lhe. Rodeada de espíritos celestes, veio trazer-lhe um escapulário. “Meu dilecto filho – disse-lhe a Rainha do céu – eis o escapulário, que será o distintivo de minha Ordem. Aceita-o como um penhor de privilégio, que alcancei para ti e para todos os membros da Ordem do Carmo. Aquele que morrer vestido deste escapulário, estará livre do fogo do inferno".

 

Santa Efigénia

Efigénia foi uma das responsáveis pela disseminação do Cristianismo na Etiópia.

Era filha do rei etíope Eggipus. Ela foi dedicada a Deus por S. Mateus, o Evangelista. Quando Hirtacus sucedeu o pai da santa no poder, este quis casar com a Princesa Efigénia. Mateus disse que não permitia, visto a Princesa ter sido consagrada ao Senhor. Enfurecido, Hirtacus então mandou seus homens matarem Mateus aos pés do altar. Ainda descontente com a morte de Mateus, o rei tentou destruir a casa de Efigénia, incendiando-a. Entretanto, o apóstolo apareceu e expulsou as chamas do lugar, voltando-as em direcção ao palácio real.

 

Santo Elesbão

Elesbão foi um rei de Axum, na actual Etiópia (Abissínia), 47° da sua dinastia. Segundo a tradição, era descendente do rei Salomão e da rainha de Sabá. No século VI dC, Elesbão conseguiu expandir o reino cristão da Etiópia através do Mar Vermelho até a Península Arábica e o Iémen, convertendo árabes e judeus à fé cristã. No fim da vida, Elesbão abdicou do trono em favor do seu filho e repartiu suas riquezas entre os pobres. Em Jerusalém depositou sua coroa na Igreja do Santo Sepulcro e passou a viver como eremita. Morreu no ano de 555.

 

Altar de Santa Teresa de Jesus

Reformadora da Ordem Carmelita, segmento feminino.

Teresa é uma das maiores personalidades da mística católica de todos os tempos. Suas obras, especialmente as mais conhecidas (Livro da Vida, Caminho de Perfeição, Moradas e Fundações), contém uma doutrina que abraça toda a vida da alma, desde os primeiros passos até à intimidade com Deus no centro do Castelo Interior. Suas cartas no-la mostram absorvida com os problemas mais triviais. Sua doutrina sobre a união da alma com Deus é bem firmada na trilha da espiritualidade carmelita, que ela tão notavelmente soube enriquecer e transmitir, não apenas a seus irmãos, filhos e filhas espirituais, mas a toda Igreja, à qual serviu fiel e generosamente. Ao morrer sua alegria foi poder afirmar: "Morro como filha da Igreja".

 

Santa Maria Madalena de Pazzi           

Maria Madalena (Florença, 1566 – 1607) foi uma religiosa mística carmelita católica e nobre italiana. A uma intensa vida espiritual aliou a observância dos votos religiosos e levou uma vida escondida de oração e abnegação. Morreu enriquecida por Deus com graças extraordinárias. O seu corpo encontra-se incorrupto. Foi beatificada pelo Papa Urbano VIII em 1626 e canonizada pelo Papa Clemente IX em 1669.

 

Santo Ângelo

Também chamado Ângelo da Sicília, Ângelo de Jerusalém ou Ângelo de Licata, nasceu em Jerusalém em 1185 de uma família judaica, e foi baptizado juntamente com seu irmão João, quando sua mãe se converteu ao cristianismo. Aos 18 anos, entrou na Ordem do Carmo, na Palestina, e em 1213 foi ordenado sacerdote. Ele e Santo Alberto da Sicília são considerados como que "os pais" da ordem dos carmelitas, por serem os primeiros dois santos da Ordem. Está entre os primeiros que deixaram o Monte Carmelo para evangelizar.

 

Altar de Santo Alberto

Legislador da Ordem Carmelita.

Foi designado Patriarca Latino de Jerusalém em 1205. No exercício do seu ministério encarnou sempre o ideal do Bom Pastor, tanto pela palavra como pelo exemplo de sua vida. Ajudou na fundação da Ordem dos Carmelitas no ano de 1209. Além dos trabalhos pastorais, incumbiu-se Alberto da redacção de uma regra da Ordem do Carmo. Os Carmelitas eram eremitas, que moravam no monte Carmelo. Tinham por padroeiro o profeta Elias, que com os seus discípulos habitara no mesmo lugar. A regra que Alberto lhes deu, é um documento de sabedoria e prudência. Desde aquele tempo, começou a Ordem a tomar grande incremento. Palavras de Santo Alberto: quanto maior for o trabalho, quanto mais pesada a responsabilidade, tanto mais precisamos da graça divina. Fiquemos certos de uma coisa: Sem a graça de Deus, nada faremos; sem a sua bênção, o nosso trabalho nada vale. Em tudo e para tudo, precisamos da assistência divina. “Antes do sol nascer, vos agradecerei, Senhor; ao amanhecer dou-vos louvor”.

 

Santo António       

Poucos são os Santos que com Santo António poderão se comparar em popularidade, entre o povo católico. Com grande pompa e alegria lhe celebra a festa e todos, com confiança a este Santo se dirigem nas necessidades materiais e espirituais. Fernando de seu nome de baptismo. Nasceu em Lisboa, no primeiro século da nossa nacionalidade, tendo falecido em Pádua em 1231. Foi certamente o primeiro e mais importante autor da pré-escolástica franciscana no espaço europeu, tendo recebido a sua formação cultural nas escolas e mosteiros portugueses, nomeadamente em Santa Cruz de Coimbra, num quadro muito marcado pelo pensamento de Santo Agostinho. Ordenado sacerdote em 1220, fez-se frade franciscano no eremitério de Santo Antão dos Olivais, partindo depois para Marrocos em missão de apostolado aos muçulmanos. Foi dos mais categorizados representantes da cultura cristã no período de transição da pré-escolástica para a escolástica. Figura notável pela sua erudição, impôs-se também pelo exemplo na pregação solene e doutrinal, na discussão com os hereges e no ensino nas escolas conventuais. Por isso, é ainda hoje considerado, uma das personalidades franciscanas mais significativas.

Foi canonizado pouco tempo depois do falecimento pelo papa Gregório IX, em 30 de Maio de 1233. Em Pádua foi erigida uma conhecida basílica em sua memória, e lá se encontram as suas relíquias.

 

São João Nepomuceno

(1345 Nepomuk - 1393 Praga) é um dos santos recorrentes na liturgia checa.

João era pároco em Praga, muito respeitado pela comunidade pela sua rectidão e humildade. Era defensor e conselheiro dos pobres na corte do rei Venceslau IV e confessor particular da rainha. Recusando contar ao rei o que havia ouvido em confissão, este mandou queimá-lo, arrastá-lo com uma carruagem e, por fim, jogá-lo no rio Moldava. No lugar em que caiu ao rio, surgiram cinco estrelas brilhantes. Por isso que toda imagem de São João Nepomuceno tem uma auréola de cinco estrelas. Por essa razão é que São João Nepomuceno é padroeiro das confissões e dos confessores, e guardião das pontes. Foi canonizado em 1729 pelo Papa Bento XIII.